O que as pessoas estão buscando no Google durante a pandemia?
Estar conectado já fazia parte do nosso dia a dia, e durante a quarenta esse hábito se intensificou ainda mais, seja por obrigação no caso do home office; redes sociais, games e filmes como entretenimento; estudos EAD, entre outros.
Seja qual for o motivo você com certeza irá concordar comigo que o nosso tempo médio na internet aumentou muito da pandemia do coronavírus.
Mas além do aumento do tempo na internet, nossos hábitos também têm sofrido alterações nesse período, as nossas mudanças de rotinas refletiram nas nossas pesquisas e consumos.
Você já parou para pensar qual foi a sua principal mudança de rotina durante a quarentena?
Nessa crise atual muitos de nossos ciclos de hábitos foram quebrados. As mudanças exigidas pelo momento fizeram com que nós saíssemos do modo automático, com tudo, esse cenário ficou altamente propício para a criação de novos hábitos.
Pesquisas no Google revelam que desde o início da quarentena, no fim de março, nossos hábitos e pesquisas passaram por vários estágios, tais como:
Busca por informação e conhecimento
A busca para adquirir informação e conhecimento sobre o coronavírus cresceu 64% nas primeiras semanas da pandemia. No fim de abril essa taxa já apresentava queda, chegando a 36%. As pesquisas ainda continuam, mas não com a frequência do início, se antes era mais de uma vez ao dia, hoje ela se resume a apenas uma única pesquisa diária sobre o assunto.
A busca por informação vai além do conhecimento do vírus, ela passa pelos riscos que pode trazer a saúde, como se prevenir e possíveis tratamentos. Vídeos sobre o uso de máscara tiveram 90M visualizações.
Abastecimento para a quarentena
Com a alteração da rotina, novos hábitos surgiram e refletiram no consumo. Da primeira até a sexta semana da pandemia houve um aumento de 48% no consumo de produtos higiene, limpeza e alimentos.
Redução de riscos
No primeiro mês as buscas tinham como foco a redução dos riscos do COVID-19, o aumento nas buscas foi por álcool em gel, máscara, sabão e papel higiênico.
Alimentos
Da segunda semana de quarenta em diante o aumento foi no consumo de alimentos. Esse consumo é interessante analisar as suas fases que são influenciadas pelo nosso estado de ânimo.
Com a mudança repentina de comportamento, a ansiedade fez com que as buscas por doces, salgadinhos e balas disparassem. Com o passar do tempo e uns ajustes da nova rotina surge um novo patamar, a busca passa a ser por mercados, cozinhar/assar, receitas e restaurantes.
Diante desse cenário houve uma aceleração no uso de on demand. Em 2019 no Brasil tínhamos 38M usuários de serviços de delivery, em 2020 passamos para 65M, isso porque ainda estamos na metade do ano.
Confira os tops termos buscadas no segmento de delivery
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Supermercado delivey,
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Farmacia Delivery,
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Entrega delivery,
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Ze delivery,
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Delivery mercado,
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Extra delivery,
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Delivery pizzaria,
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Restaurante delivery,
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Comida delivery,
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Carrefour delivery
Entretenimento e Adaptação
Nessa fase é como se o furacão se acalmasse e se inicia as adaptações para uma nova rotina.
A busca por entretenimento como livro e serviços por assinaturas se destacam, assim como home office e exercícios em casa.
Novos gatilhos de consumo e nova rotina
Após entendermos que temos uma nova rotina por um tempo indeterminado, alguns produtos que no começo da pandemia eram considerados supérfluos começam a ganhar força nas pesquisas como consoles, moda, beleza e bem-estar.
Canais de compra na pandemia
E você deve estar se perguntando: Tudo isso foi pesquisado no Google e onde efetivamente foram efetuadas as compras?
Pois bem, confira os principais canais de vendas desse período no mercado de varejo.
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37% site das lojas (e-commerce)
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31% lojas físicas
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28% aplicativos da loja
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21% aplicativos de entrega
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18% telefone/whatsapp para entrega em casa
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6% revendedores e/ou catálogos de compras
Antes da pandemia o segmento de varejo foi apontado como o terceiro segmento mais cotado para passar por profundos processos de inovação, ficando atrás de Tecnologia e de Mídia & Entretenimento, mas diante do cenário da pandemia essa projeção pode ter mudado com o novo normal.
Fonte: Google
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